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A Dança Mística da Destilação: Desvendando a Alma das Plantas

Nas profundezas do tempo, os alquimistas antigos buscavam uma conexão íntima com a natureza, uma dança sagrada entre o homem e a planta.


A destilação, essa antiga arte, nasceu no coração de civilizações ancestrais, há milênios atrás. Da China à Mesopotâmia, a essência das plantas era extraída, não apenas para curar, mas para criar elixires que tocavam o espírito. Hoje, adentramos esse mundo místico, onde a alquimia vegetal encontra sua expressão mais pura.


Cada destilação é um ritual, uma reverência à sabedoria encerrada nas folhas, pétalas e raízes. É uma jornada espiritual, onde o alquimista interno desperta para a magia da transformação.


Ao contemplar o alambique, testemunhamos o milagre da condensação, onde a alma da planta se eleva, pura e cristalina.



Nos hidrolatos, encontramos a essência delicada, uma canção líquida que acalma a mente e revitaliza a alma. Nos óleos essenciais, repousa o elixir mais precioso, a própria essência vital da planta, capturada em uma gota preciosa.



A destilação é uma sinfonia entre o material e o espiritual, uma união de forças ancestrais e modernas. É a celebração da cura, da beleza e da transcendência.

É a expressão pura da alma da planta, um presente da natureza para o coração humano.

Ao aprender e dominar essa arte, tornamo-nos os guardiões de uma tradição antiga, os herdeiros da alquimia vegetal. Somos os continuadores de uma dança sagrada que atravessa os séculos, honrando a magia contida nas folhas e flores, raízes e sementes.



Que cada destilação seja uma prece, cada gota um elo entre o visível e o invisível. Que cada hidrolato e óleo essencial seja um testemunho da eterna aliança entre a humanidade e a generosidade da natureza.


Adentremos, então, este mundo místico da destilação, onde a alma das plantas se encontra com a alma do alquimista, em uma dança atemporal de cura, beleza e transcendência.


Com amor,

Teresa Feijó


Autor texto - Teresa Feijó

Fotografias e Imagem 1- Pintararest

2,3,4 - Teresa Feijó

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